ANA PROENÇA

Mai 09 2019 /

 10/10/1967 - Belo Horizonte 

O encontro da cantora com o samba se deu por meio dos encontros com sua família e amigos, que se reuniam para cantar, tocar e ouvir Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Clara Nunes e tantos outros preciosos compositores e intérpretes do gênero. Sua formação musical foi também adquirida na participação em Corais, como por exemplo no tradicional Coral Júlia Pardini (BH). A alegria de cantar, associada à técnica, é o que hoje, a intérprete leva em projetos coletivos, rodas de samba e participações em Belo Horizonte.

Ana Proença foi vocalista do grupo Los Amigos de Tu Madre, banda composta por conhecidos músicos do cenário mineiro e com repertório composto por releituras e sambas autorais gravados em 2010. Em 2013 passa a ser a vocalista do grupo Balacochê Samba e Choro. O grupo já se apresentou em diversos bares e espaços em Belo Horizonte, como o tradicional Pedacinhos do Céu, no Caiçara. Em 2014, Ana Proença cantou Dorival Caymmi. Uma homenagem ao cantor e compositor baiano no Teatro da Escola Superior Dom Helder Câmara. O repertório foi composto por clássicos de Dorival.

Seu mais recente trabalho é como grupo Trio Amarilis. O Trio é formado por mulheres cantoras mineiras e que têm um repertório composto por estilos diversos da Música Popular Brasileira. Em abril de 2019 o grupo fez sua estreia no palco do Cine Theatro Brasil Vallourec, com o show “Primavera em abril”. No mesmo mês o Trio participou da gravação do Programa Dedo de Prosa da TV Horizonte, que foi ao ar no dia 21 de abril.

É umas das cantoras integrantes do Samba da Feirinha, roda de samba que tem como diferencial acontecer semanalmente na rua, no mesmo local onde a Feira de Artesanato na Av. Silva Lobo, região oeste da cidade.  A roda é um encontro de cantores, compositores e instrumentistas num movimento de rua, que vêm se consolidando a cada sábado, num processo de preservação de sambas já consagrados, como também a divulgação de sambas autorais. Na roda, Ana Proença apresenta seu repertório de samba, em especial, de mulheres cantoras e compositoras

A cantora vem se apresentando em bares, festas, projetos e rodas de samba. Tem-se preparado para a gravação de seu primeiro EP, com repertório dos compositores do Reduto de Compositores Vários Dons de Belo Horizonte. O EP tem produção e direção musical do compositor Betinho Moreno. Além disso, em julho de 2019 fará a estreia do show “Dona Ivone Lara: Mas quem disse que eu te esqueço”, onde a sambista apresentará releituras das composições da compositora.

Ana é idealizadora do Projeto: “Vem pra roda, menina”, roda de samba que a cada edição ter como convidada uma cantora ou instrumentista para a roda. O objetivo é o fortalecimento da presença feminina em rodas de samba. O projeto teve sua estreia no dia 18 de novembro de 2018 e acontecerá mensalmente em locais diversos.

Ana Proença foi também uma das cantoras participantes do Primeiro Encontro Nacional de Mulheres no Samba ocorrido no dia 24 de novembro de 2018. O Encontro ocorreu simultaneamente em diversos estados, como também na capital argentina, Buenos Aires.  Idealizado pela cantora Dorina Barros, o projeto tem a proposta de unir as rodas de samba femininas, assim como cantoras e instrumentistas de samba, de todo o pais, criando uma rede entre as artistas e aumentando as trocas culturais, além de contribuir para fortalecer a divulgação para o público da força feminina do samba. A primeira edição foi dedicada à cantora Beth Carvalho, madrinha do samba, que veio a falecer no dia 30 de abril de 2019.

Em setembro de 2018 Ana Proença participou como jurada da seletiva e final do Concurso de Danças Urbanas promovido pelo Projeto Eco Dom, da Escola Superior Dom Helder Câmara. Teve como função avaliar a performance dos candidatos, itens pontuados pela Comissão Organizadora do Concurso.

Participou do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas – Edição 2019, como intérprete da marchinha: Marcha do Capetão, de autoria de Raquel Bernardes e Celso Pennini. A marchinha foi classificada para final do concurso. No mesmo ano, apresentou-se no palco do Cine Theatro Brasil Vallourec, com o espetáculo "Dona Ivone Lara: mas quem disse que eu te esqueço".

 
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