MAMÃO

Ago 23 2018 /

24/08/1938 – Juiz de Fora (MG)

Cantor e compositor, o torneiro mecânico Armando Fernandes Aguiar, conhecido como Mamão, começou sua história no samba aos 11 anos, quando desfilou na Escola de Samba Feliz Lembrança, da qual seu pai era vice-presidente, em sua cidade natal. Foi crescendo e tomando gosto pelo samba. Começou a compor e sua primeira composição foi Água deu, água levou. Depois, escreveu sambas-enredos e, em 1968, resolveu participar do Festival de Música Popular Brasileira, de Juiz de Fora, com a música Adeus diferente, gravada pela cantora baiana Ellen de Lima. A canção ficou em quinto lugar.

Nos anos seguintes, participou também, mas nunca ficou em primeiro lugar. Foi em 1972, que sua composição Tristeza pé no chão foi campeã e estourou na voz de Clara Nunes. A música vendeu mais de 100 mil cópias e depois disso já foi regravada por diversos artistas, como Alcione, Tereza Cristina e Zeca Baleiro.

Em 1973, Mamão faturou novamente o primeiro lugar, desta vez com a música Baianeira. Ao longo de sua carreira, compôs mais de 200 sambas. No mesmo ano, Mamão criou, com um grupo de amigos, o Bloco do Beco, com a intenção de manter viva a tradição dos carnavais de rua, das décadas de 1950 e 1960. Ainda hoje, o bloco desfila pelas ruas de Juiz de Fora e arrasta multidões. Em 1996, lançou o CD Mamão com açúcar.

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