Bem que São Jorge poderia ser, oficialmente, o padroeiro dos sambistas e chorões, não é? O Santo Guerreiro, padroeiro do Rio de Janeiro, da Inglaterra e Portugal, protetor dos soldados, militares e ferreiros, está presente em rodas de samba espalhadas por todo país. No sincretismo com a umbanda e candomblé, tornou-se Oxóssi na Bahia e Ogum, no Rio de Janeiro. Já recebeu várias homenagens, de Jorge Bem Jor a Zeca Pagodinho , passando por Toninho Geraes e Roque Ferreira.
Vinte e três de abril também é dia de outro “Santo”, Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (23/04/1897 – 17/02/1973). Flautista, saxofonista, arranjador e maestro, “São Pixinguinha” foi fundamental para a consolidação e popularidade do chorinho como gênero musical. Nessa data é comemorado o Dia Nacional do Choro e em razão da data de nascimento do músico vários clubes e organizações do choro tecem homenagens a um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira. O compositor mineiro Geraldo Pereira, auto de clássicos como Falsa Baiana e Sem Compromisso, também nasceu no dia 23 de abril. Ou seja, um dia muito especial para a música brasileira.
Em Belo Horizonte, programação de samba e choro é que não falta! O bar do Cacá, no bairro São Paulo, promove a já tradicional feijoada para celebrar esse sincretismo religioso com o povo de matriz africana. A programação inclui o bloco-afro Afoxé Bandarerê, o cantor e compositor Fernando Bento e o grupo Simplicidade. A entrada é R$ 15, incluído a feijoada.
No horto, o Botequim São Jorge, do sambista Nonato, também celebra a data com samba e pagode do grupo Anonimato do Samba, com direito a feijoada. A entrada é franca.
A “capital do choro” também recebe pela primeira vez o Festival Circuito do Choro do BH, com várias atrações nos principais bares que tocam o gênero musical.
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