Com produção da mineira Horizonte Filmes, Elifas Andreato, o Pintor de Sons está em fase de pré-produção. O trabalho é uma iniciativa da dupla de profissionais da comunicação, o jornalista Zu Moreira e o fotógrafo Manoel Marques.
Segundo os produtores, o filme terá trilha de Robertinho Brant e montagem/edição de Valério Azevedo e trabalhos gráficos do Netty Assunção.
Perfil
Sobre o artista
Nascido em Rolândia (Paraná) em 1946, Elifas Andreato iniciou sua carreira profissional ainda jovem, em 1965, quando abandonou o trabalho de aprendiz de torneiro mecânico na fábrica da Fiat Lux, em São Paulo, para dar os primeiros passos em sua trajetória artística profissional.
Nos anos 1960, na Editora Abril, participou da equipe de criação de inúmeras revistas, fascículos e coleções, como Placar, Veja e História da Música Popular Brasileira. Durante o regime militar, fundou órgãos da imprensa alternativa como Opinião, Argumento e Movimento.
Iniciou também o trabalho como programador visual e cenógrafo para peças teatrais memoráveis. Ainda nesse período, destacou-se como criador de capas de discos para os mais importantes nomes da MPB. Ao longo da carreira, calcula que tenha produzido em torno de 400 trabalhos – capas antológicas de praticamente todos os grandes nomes da nossa música.
A partir dos anos 1990, seu trabalho voltou-se para a área editorial, tornando-se responsável pelas históricas coleções MPB Compositores e História do Samba, ambas lançadas pela Editora Globo, e pelo Almanaque Brasil, publicação mensal que circulou nos voos da TAM.
Em 2011, pelo conjunto da obra, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog, concedido a pessoas que se destacam na defesa de valores éticos e democráticos e na luta pelos direitos humanos. O reconhecimento, assim como a comenda da Ordem do Mérito Cultural, se junta a diversos prêmios que recebeu ao longo da carreira pela contribuição ao País, seja no campo artístico, político ou social.