Aos 14 anos, ainda na escola, Humberto Dias de Sousa, o Betinho Moreno, violonista, arranjador e diretor musical, já demonstrava, por meio de paródias que fazia para animar a turma, sua veia para a composição. Nos primeiros acordes ao violão, sentiu que poderia criar melodias inéditas que se somaram à facilidade de escrever versos, desenvolvida nas paródias. Nascia então o compositor Betinho Moreno, que encontrou no samba um campo fértil e prazeroso.

Hoje, Betinho já tem mais de 100 sambas compostos nas mais variadas vertentes, alguns já gravados por artistas de Minas e São Paulo, e uma gama enorme de parceiros. É um grande batalhador da cena autoral do samba. Além de apoiar os diversos projetos sobre este tema existentes na cidade, é um dos fundadores do Reduto de Compositores Vários Dons, um coletivo de compositores de samba que mantém viva a tradição do samba, contribuindo assim para sua manutenção e boa qualidade.

Como violonista, ajudou a fundar o grupo Samba de Quintal, que, em 2009, participou do Programa Vozes do Morro, do governo de Minas Gerais, com música de sua autoria. Recentemente, dirigiu musicalmente shows de alguns sambistas mineiros tais como Bruno Cupertino, Dóris Samba, Samba na Roda da Saia, Manu Dias, Márcia Feres, Samba Origem, entre outros.

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