Aos 8 anos de idade, em vez de brincar com bolas, carrinhos e outras coisas, o menino Antônio Eustáquio Braz buscava bexigas de boi no matadouro, no Bairro São Paulo, em Belo Horizonte, onde foi criado. Esquentava, ajeitava e criava um pequeno tamborim. E fazia um som, provavelmente influenciado por seu pai, Juca do Pandeiro, que durante anos integrou o conjunto de samba Regional, do Chiquinho. Isso, em meados da década de 1960.
O menino foi crescendo, alimentando a vontade de ser músico, de tocar algum instrumento. E foi aos 30 anos que iniciou, efetivamente, sua vida na música, de maneira profissional, tocando instrumentos de percussão. Começou dando canjas com o grupo Favela Samba Show, no Curral do Samba. E tocou ao lado de bambas de Belo Horizonte, como Toninho Gerais, Bira favela, Fabinho do Terreiro, Ricardo Barrão, Candeia, Marquinhos. Fez história também nas escolas de samba da cidade. Na Inconfidência Mineira, participou da Ala Show, do Raimundo. Na Cidade Jardim, tocou cuíca, e na Canto da Alvorada, Partido Alto e União da Nova Era, fez parte da bateria.
Hoje, ele integra o grupo União do Samba e está tocando, há dois anos, com a Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte.
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