Salve, povo do samba. Agô!
Na coluna de hoje vamos falar do disco Afro-sambas, do Baden e Vinícius. Teria o poetinha, diplomata das letras, cometido um enorme pleonasmo ao criar a expressão afro-sambas? Os mais radicais vão dizer que sim. Na contra capa do LP Vinícius dá uma pista: “Essas antenas que Baden tem ligadas para a Bahia e, em última instância, para a África, permitiram-lhe realizar um novo sincretismo: carioquizar, dentro do espírito samba moderno, o candomblé afro-brasileiro, dando-lhe ao mesmo tempo uma dimensão mais universal”.